17/05/2005 07h11 - Atualizado em 23/09/2015 09h32

Técnicos do Sul e Sudeste se reúnem para avaliar sarampo e rubéola

Técnicos das secretarias estaduais de saúde dos Estados da Região Sul, Sudeste, além do Mato Groso do Sul, estarão reunidos em Vitória, nesta quarta (18), quinta (19) e sexta-feira (20), para avaliação do Plano de Erradicação do Sarampo, Controle da Rubéola e Eliminação da Síndrome da Rubéola Congênita.

A reunião, que acontece todos os anos, será realizada pela primeira vez no Espírito Santo, no Hotel Canto do Sol (antigo Porto do Sol), e também contará com a participação de representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e de vários municípios e instituições de saúde capixabas.

Erradicação

O Plano de Erradicação do Sarampo foi implantado em todo o território nacional em 1999, a partir de um acordo internacional, firmado entre a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e os países da América, com a meta de erradicar o sarampo no continente.

Entre as estratégias do plano estão as ações de vigilância epidemiológica, realização de diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos, vacinação de crianças, mulheres em idade fértil e grupos de risco e treinamentos para profissionais de saúde.

Casos

Atualmente, não se observa a circulação do vírus do sarampo no Brasil. Em 2000, foram registrados os últimos casos (36 casos) autóctones da doença no País. No Espírito Santo, os últimos casos da doenças foram registrados em 1999: quatro no total.

Também o número de casos de rubéola vem diminuindo em todo o território nacional. No Espírito Santo, durante o ano de 2004, foram contabilizados quatro registros. Em 2005, até o momento, não houve nenhuma notificação da doença no Estado.

A rubéola é considerada uma doença benigna, com baixa letalidade. No entanto, a importância da doença reside na possibilidade de ocorrência da Síndrome Congênita (SRC) que atinge o feto ou recém-nascido cujas mães se infectam durante a gestação.
A infecção na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe (aborto, natimorto) e para os recém-nascidos, como as malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras).

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