08/02/2008 17h40 - Atualizado em 23/09/2015 13h19

Tecnologia utilizada pelo Departamento de Identificação Civil encontra família de paciente do Hospital Dório Silva

A tecnologia utilizada para recolher as digitais humanas por meio do Departamento de Identificação Civil foi a solução encontrada por uma equipe do Hospital Dório Silva, localizado em Cariacica, para encontrar os familiares do paciente Silvano Souza de Oliveira, de 27 anos, que estava internado no hospital há 3 meses e 15 dias, sem ser identificado.

Uma equipe, composta por médicos, assistente social, enfermeiras e assistentes de enfermagem, se empenhou na busca pela família de Silvano. O Departamento de Identificação Civil foi acionado, e por meio das digitais do paciente, chegou até a família do paciente. A mãe de Silvano, Maria Inês de Souza, recebeu a notícia com muita emoção e disse que nunca desanimou na busca pelo seu filho.

“Ele estava desaparecido desde outubro de 2007. Procurei pelo meu filho em vários hospitais e levei sua foto para vários veículos de comunicação. Nunca desanimei. Agora estou feliz”, disse Maria Inês.

A chefe do Departamento de Identificação Civil, Etelvina de Lana Encarnação, disse que recebeu um ofício do hospital na semana passada e esclareceu que todas as pessoas podem solicitar, por meio de ofício, este tipo de trabalho. “Recebemos o ofício semana passada. Colhemos as digitais do Silvano, e em nosso banco de dados, que contém cerca de três milhões de digitais, encontramos as dele, e a partir daí tivemos a felicidade de encontrar seus familiares”.

“Esse fato só comprova que estamos no caminho certo. Por meio do sistema de Identificação Civil localizamos os dados de qualquer cidadão que tenha feito seu Registro de Geral (RG), seja ele desaparecido ou fugitivo da Justiça”, completou o assessor de Planejamento e Modernização da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), José Roberto Barbosa.

Entenda o caso

Vítima de atropelamento no bairro Timbuí, Fundão, Silvano Souza de Oliveira foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado em estado grave ao hospital Dório Silva no dia 22 de outubro de 2007.

Depois de receber os primeiros atendimentos, Silvano ficou internado por 15 dias no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) com traumatismo craniano e trauma no braço esquerdo. Logo que se recuperou, foi transferido, no dia 07 de novembro, para a enfermaria do hospital. Por conta do traumatismo, Silvano ficou com seqüelas e ainda não voltou a falar e não recuperou os movimentos motores.

A assistente social do hospital Dório Silva, Ângela Gomes do Nascimento, acompanhou toda a trajetória do rapaz e foi quem acionou o Departamento de Identificação Civil. “Procuramos a família de todas as formas, divulgamos até para o Núcleo de Pessoas Desaparecidas, da Polícia Civil. Como a família não apareceu, buscamos o Departamento porque conhecíamos o trabalho deles e tivemos a esperança que conseguiriam achar”, comemora.

A auxiliar de enfermagem Aline de Oliveira Ferreira também prestou assistência a Silvano e acredita que agora a recuperação do rapaz será mais rápida. “O carinho da família será fundamental para a melhora de Juninho (apelido que ganhou da equipe do hospital). Estamos muito felizes e emocionadas em saber que ele terá a família por perto”.

Silvano terá alta na próxima semana e continuará a receber tratamento neurológico, fisioterápico e fonaudiológico.

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