07/06/2011 11h31 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
<b>Terapia ocupacional usa brinquedos na reabilitação de crianças com limitação nos movimentos</b>

Brincar para reabilitar. Este é o objetivo da terapia ocupacional infantil oferecida pelo Centro de Reabilitação Física da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em Vila Velha. Mensalmente, o serviço presta mais de 300 sessões para crianças que sofrem com algum tipo de limitação nos movimentos. Desde cedo elas têm no brinquedo não só uma forma de diversão, mas também um meio de tratamento.
Em termos gerais, a terapia ocupacional envolve uma série de atividades que visam ajudar as pessoas na ocupação do seu dia a dia. No caso das crianças, os trabalhos são feitos utilizando-se brinquedos. “A ocupação da criança é brincar, fazer com que ela pegue o brinquedo, para que lá na frente, na escola, ela possa usar o membro afetado”, resume Zenilda Martins, que atua na reabilitação de crianças.
Este é o caso o Higor Santos Lima, 7 anos, diagnosticado com paralisia cerebral. Desde os sete meses de idade ele passa por sessões de terapia ocupacional. A mãe do menino, Dilcéia Gonçalves dos Santos, que sempre acompanhou o tratamento, reconhece os avanços. “ele não sentava, hoje senta. Não comia nada, agora ele come, pega a garrafinha de água sozinho”, se orgulha.
Diferentemente da fisioterapia, a terapia ocupacional tem uma característica mais lúdica, que lança mão de estímulo sensorial, da percepção corporal e do processo cognitivo. “Trabalhamos com as crianças em frente ao espelho para que ela perceba o corpo dela na postura correta, para que tenham percepção corporal. Nós usamos os brinquedos para dar função à criança”, detalha Martins.
No caso do menino Higor, que todas às quartas-feiras é levado pela mãe de Viana, onde moram, até Vila Velha, para realizar as sessões, a terapeuta adota um piano de brinquedo e também o ajuda a abrir e fechar torneiras, tomadas, fechaduras e cadeados afixados em um painel de madeira.
Para passar por sessões do serviço, entretanto, é imprescindível indicação médica, no caso do Centro de Reabilitação, é o fisiatra quem decide se há necessidade ou não. O tratamento infantil pode começar com um mês de vida, e se estende, no máximo, até os 12 anos, quando o pacientes já não se torna mais elegível para o setor.
Adaptações
Os problemas na limitação dos movimentos podem acometer qualquer parte do corpo e ter diversas origens, como paralisia cerebral, distrofia muscular e paralisia braquial obstétrica. Em alguns casos, é necessário que o profissional desenvolva a adapte órteses, aparelhos que auxiliam na movimentação e locomoção dos pacientes. O próprio Higor usa uma órtese e um lápis adaptado para escrever e desenhar.
Além disso, há situações em que os terapeutas ocupacionais indicam adaptações nas residências onde os pacientes moram para facilitar o desempenho de tarefas cotidianas. “A gente orienta o que pode ser feito no ambiente. Pode ser uma adaptação na cadeira para ajudar a criança a escrever”, explica Zenilda Martins.
Fluxo
Para passar por sessões de terapia ocupacional infantil, os pais devem ser atendidos primeiramente na unidade básica de saúde do município e obter um encaminhamento. O fisiatra do Centro de Reabilitação Física da Sesa é que avaliará e emitirá o laudo indicando ou não o tratamento. Caso seja necessário, o paciente poderá iniciar a terapia na própria Unidade.
O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 07 às 19 horas, no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes).
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Em termos gerais, a terapia ocupacional envolve uma série de atividades que visam ajudar as pessoas na ocupação do seu dia a dia. No caso das crianças, os trabalhos são feitos utilizando-se brinquedos. “A ocupação da criança é brincar, fazer com que ela pegue o brinquedo, para que lá na frente, na escola, ela possa usar o membro afetado”, resume Zenilda Martins, que atua na reabilitação de crianças.
Este é o caso o Higor Santos Lima, 7 anos, diagnosticado com paralisia cerebral. Desde os sete meses de idade ele passa por sessões de terapia ocupacional. A mãe do menino, Dilcéia Gonçalves dos Santos, que sempre acompanhou o tratamento, reconhece os avanços. “ele não sentava, hoje senta. Não comia nada, agora ele come, pega a garrafinha de água sozinho”, se orgulha.
Diferentemente da fisioterapia, a terapia ocupacional tem uma característica mais lúdica, que lança mão de estímulo sensorial, da percepção corporal e do processo cognitivo. “Trabalhamos com as crianças em frente ao espelho para que ela perceba o corpo dela na postura correta, para que tenham percepção corporal. Nós usamos os brinquedos para dar função à criança”, detalha Martins.
No caso do menino Higor, que todas às quartas-feiras é levado pela mãe de Viana, onde moram, até Vila Velha, para realizar as sessões, a terapeuta adota um piano de brinquedo e também o ajuda a abrir e fechar torneiras, tomadas, fechaduras e cadeados afixados em um painel de madeira.
Para passar por sessões do serviço, entretanto, é imprescindível indicação médica, no caso do Centro de Reabilitação, é o fisiatra quem decide se há necessidade ou não. O tratamento infantil pode começar com um mês de vida, e se estende, no máximo, até os 12 anos, quando o pacientes já não se torna mais elegível para o setor.
Adaptações
Os problemas na limitação dos movimentos podem acometer qualquer parte do corpo e ter diversas origens, como paralisia cerebral, distrofia muscular e paralisia braquial obstétrica. Em alguns casos, é necessário que o profissional desenvolva a adapte órteses, aparelhos que auxiliam na movimentação e locomoção dos pacientes. O próprio Higor usa uma órtese e um lápis adaptado para escrever e desenhar.
Além disso, há situações em que os terapeutas ocupacionais indicam adaptações nas residências onde os pacientes moram para facilitar o desempenho de tarefas cotidianas. “A gente orienta o que pode ser feito no ambiente. Pode ser uma adaptação na cadeira para ajudar a criança a escrever”, explica Zenilda Martins.
Fluxo
Para passar por sessões de terapia ocupacional infantil, os pais devem ser atendidos primeiramente na unidade básica de saúde do município e obter um encaminhamento. O fisiatra do Centro de Reabilitação Física da Sesa é que avaliará e emitirá o laudo indicando ou não o tratamento. Caso seja necessário, o paciente poderá iniciar a terapia na própria Unidade.
O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 07 às 19 horas, no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes).
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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