20/08/2013 07h54 - Atualizado em
23/09/2015 13h38
Tuberculose: Sesa amplia o debate sobre a doença em Simpósio

O Espírito Santo é apontado pelo Ministério da Saúde (MS) como um dos estados brasileiros com melhor evolução de resultados no tratamento da tuberculose nos últimos dez anos. A doença é considerada endêmica no Brasil. No ano passado foram 70.047 casos novos diagnosticados. Desses, 1.258 no Estado. Neste ano, já são 656 casos novos notificados no ES até o momento. Para melhorar ainda mais o controle sobre a doença, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) amplia a discussão e promove o I Simpósio Nacional sobre Biossegurança em Tuberculose nos Serviços de Saúde.
O evento é uma parceria com o Laboratório de Epidemiologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e será realizado nesta quarta (21) e quinta-feira (22), no auditório do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da Ufes. Para o Simpósio, foram convidados representantes dos 78 municípios capixabas, das regionais de saúde e também de laboratórios e hospitais públicos e privados. A expectativa é reunir pelo menos 200 profissionais. As inscrições já estão encerradas.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Sesa, Ana Paula Costa, o Simpósio vai ajudar a aprofundar o debate sobre os aspectos que envolvem a segurança no atendimento, para reduzir as chances de infecção do profissional e do ambiente dos serviços de saúde, além de proteger o paciente e os demais usuários desses serviços.
“A meta é, a partir dos debates, começar a construir um manual de biossegurança em tuberculose para todo o País. As propostas levantadas neste simpósio já serão levadas diretamente para o Ministério da Saúde pela representação da coordenação nacional que estará presente no evento”, explicou.
Ana Costa destaca que, embora não haja estatísticas, a comunidade científica reconhece ser significativo o risco de profissionais de saúde contrair a infecção e desenvolver a doença com o tempo. Ela cita que o Laboratório de Epidemiologia da Ufes, por exemplo, vem se dedicando a estudo sobre infecção e adoecimento de tuberculose em profissionais de saúde da atenção básica em cinco capitais: Vitória, Manaus, Cuiabá, Porto Alegre e Salvador, apresentará dados preliminares no Simpósio.
O panorama no Brasil também será apresentado pelo representante da Coordenação Nacional de Controle da Tuberculose, Josué Nazareno de Lima.
Para a coordenadora estadual, o Espírito Santo e o País já avançaram bastante na questão das ações do diagnóstico precoce e no tratamento, mas afirma que é preciso desenvolver outras estratégias que visem quebrar o preconceito social que existe em relação à doença. “O diagnóstico precoce é importante e os profissionais de saúde devem estar mais atentos a sinais e sintomas da doença e saber como proceder de forma segura, seguindo um fluxo de orientações que qualifiquem cada vez mais os serviços e proteja tanto paciente quanto quem o assiste”, observa.
Segundo ela, o MS apontou dados positivos do Estado durante o Encontro Nacional de Coordenadores Municipais e Estaduais de Controle de Tuberculose realizado em Brasília, no dia 07 de agosto. Conforme apresentação feita pelo coordenador nacional, Draurio Barreira, o ES e o Rio de Janeiro são os estados brasileiros que tiveram melhor evolução dos resultados alcançados no período de 2003 a 2012.
Sintomas
Quem está com tosse por mais de três semanas, apresenta emagrecimento, febre no final da tarde, dor no peito e nas costas, e cansaço deve procurar a unidade básica de saúde do seu município mais próxima de sua residência para investigação da doença.
Transmissão
O risco de transmissão da tuberculose é grande porque o bacilo de Koch é transmitido pelo ar, de pessoa para pessoa, e se o tratamento não for feito de forma adequada pode acarretar uma multirresistência às drogas existentes no mercado para o tratamento da doença.
Tratamento
A medicação é disponibilizada para todas as 78 cidades capixabas, gratuitamente. O tratamento dura, em média, seis meses.
Tuberculose no ES
O número de casos notificados vem se mantendo estável no ES
2011: 1.452 casos
2012: 1.481 casos, sendo 1.258 novos
2013: 656 casos novos
Taxa de mortalidade:
2012: 2,1 óbitos por 100 mil habitantes
2011: 1,7 óbito por 100 mil habitantes
Meta
Em 2011, o Estado alcançou 82% de cura entre os pacientes tratados (a média nacional é de 71%). O índice de abandono de tratamento ficou em 8,9%. A meta do Ministério da Saúde é alcançar 85% de cura e baixar o nível de abandono para índice inferior a 5%.
Serviço
I Simpósio Nacional sobre Biossegurança em Tuberculose nos Serviços de Saúde
Dias: 21 e 22 (quarta e quinta-feira)
Horário: das 08 às 18 horas
Local: Auditório do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O evento é uma parceria com o Laboratório de Epidemiologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e será realizado nesta quarta (21) e quinta-feira (22), no auditório do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da Ufes. Para o Simpósio, foram convidados representantes dos 78 municípios capixabas, das regionais de saúde e também de laboratórios e hospitais públicos e privados. A expectativa é reunir pelo menos 200 profissionais. As inscrições já estão encerradas.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Sesa, Ana Paula Costa, o Simpósio vai ajudar a aprofundar o debate sobre os aspectos que envolvem a segurança no atendimento, para reduzir as chances de infecção do profissional e do ambiente dos serviços de saúde, além de proteger o paciente e os demais usuários desses serviços.
“A meta é, a partir dos debates, começar a construir um manual de biossegurança em tuberculose para todo o País. As propostas levantadas neste simpósio já serão levadas diretamente para o Ministério da Saúde pela representação da coordenação nacional que estará presente no evento”, explicou.
Ana Costa destaca que, embora não haja estatísticas, a comunidade científica reconhece ser significativo o risco de profissionais de saúde contrair a infecção e desenvolver a doença com o tempo. Ela cita que o Laboratório de Epidemiologia da Ufes, por exemplo, vem se dedicando a estudo sobre infecção e adoecimento de tuberculose em profissionais de saúde da atenção básica em cinco capitais: Vitória, Manaus, Cuiabá, Porto Alegre e Salvador, apresentará dados preliminares no Simpósio.
O panorama no Brasil também será apresentado pelo representante da Coordenação Nacional de Controle da Tuberculose, Josué Nazareno de Lima.
Para a coordenadora estadual, o Espírito Santo e o País já avançaram bastante na questão das ações do diagnóstico precoce e no tratamento, mas afirma que é preciso desenvolver outras estratégias que visem quebrar o preconceito social que existe em relação à doença. “O diagnóstico precoce é importante e os profissionais de saúde devem estar mais atentos a sinais e sintomas da doença e saber como proceder de forma segura, seguindo um fluxo de orientações que qualifiquem cada vez mais os serviços e proteja tanto paciente quanto quem o assiste”, observa.
Segundo ela, o MS apontou dados positivos do Estado durante o Encontro Nacional de Coordenadores Municipais e Estaduais de Controle de Tuberculose realizado em Brasília, no dia 07 de agosto. Conforme apresentação feita pelo coordenador nacional, Draurio Barreira, o ES e o Rio de Janeiro são os estados brasileiros que tiveram melhor evolução dos resultados alcançados no período de 2003 a 2012.
Sintomas
Quem está com tosse por mais de três semanas, apresenta emagrecimento, febre no final da tarde, dor no peito e nas costas, e cansaço deve procurar a unidade básica de saúde do seu município mais próxima de sua residência para investigação da doença.
Transmissão
O risco de transmissão da tuberculose é grande porque o bacilo de Koch é transmitido pelo ar, de pessoa para pessoa, e se o tratamento não for feito de forma adequada pode acarretar uma multirresistência às drogas existentes no mercado para o tratamento da doença.
Tratamento
A medicação é disponibilizada para todas as 78 cidades capixabas, gratuitamente. O tratamento dura, em média, seis meses.
Tuberculose no ES
O número de casos notificados vem se mantendo estável no ES
2011: 1.452 casos
2012: 1.481 casos, sendo 1.258 novos
2013: 656 casos novos
Taxa de mortalidade:
2012: 2,1 óbitos por 100 mil habitantes
2011: 1,7 óbito por 100 mil habitantes
Meta
Em 2011, o Estado alcançou 82% de cura entre os pacientes tratados (a média nacional é de 71%). O índice de abandono de tratamento ficou em 8,9%. A meta do Ministério da Saúde é alcançar 85% de cura e baixar o nível de abandono para índice inferior a 5%.
Serviço
I Simpósio Nacional sobre Biossegurança em Tuberculose nos Serviços de Saúde
Dias: 21 e 22 (quarta e quinta-feira)
Horário: das 08 às 18 horas
Local: Auditório do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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