10/09/2008 05h46 - Atualizado em 23/09/2015 13h21

Unificação dos protocolos de Utin será discutida novamente nesta quinta (11)

Nesta quinta-feira (11) será realizada a quarta reunião do grupo que discute a Unificação dos Protocolos de Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin) da Grande Vitória, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O encontro ocorrerá às 19 horas, no auditório do Centro Integrado de Atenção à Saúde (Cias), localizado na Avenida Leitão da Silva, Itararé, Vitória.

Na ocasião, haverá uma exposição sobre os temas “Doença Metabólica Óssea e Distúrbio Hidroeletrolítico”, envolvendo profissionais de Utins da Grande Vitória, de instituições privadas, federal e estaduais.

A exposição, que terá uma duração de aproximadamente 1h30, será realizada pelas profissionais Silvia Louzada, Katia Torres e Jaqueline Bragio (doença metabólica óssea), além de Keillen Leite e Jucyane Ferreira (distúrbio hidroeletrolítico). Após a exposição, ocorre o debate entre os participantes.

A unificação

A Unificação dos Protocolos de Utin da Grande Vitória é uma idéia inovadora do Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, que é administrado pela Sesa. A intenção é que o projeto se torne referência para os profissionais que atuam na área.

A iniciativa foi idealizada pela coordenadora da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin) do Himaba, Rose Lane Faria, e tem como objetivo trazer melhorias no tratamento hospitalar, como menor tempo de internação, de acompanhamento e de evolução, o que beneficiaria tanto os médicos quanto os pacientes.

Atualmente, uma criança permanece internada em uma Utin por, em média, 10 dias. Com uma unificação dos protocolos, este tempo poderá ser reduzido. Segundo a diretora-técnica do Himaba e uma das apoiadoras da Unificação, Cristina Abreu de Araújo, dispor de um protocolo de atendimento significa saber a conduta a ser adotada sobre determinada situação médica. A unificação, portanto, representa seguir os mesmos parâmetros nas mesmas circunstâncias, mas em lugares diferentes.

Embora não haja protocolo específico padronizado para as Utins em Vitória e cidades adjacentes, o procedimento é comum no tratamento oncológico, que já dispõe de uma norma de conduta praticada internacionalmente. No Brasil, por exemplo, o atendimento a pacientes de dengue segue um protocolo unificado.

As reuniões

A implantação do projeto é discutida em reuniões, onde diversos assuntos concernentes às Utins são abordados por um grupo de especialistas. O trabalho, que é realizado em conjunto, pois envolve representantes de 15 instituições da Região Metropolitana, também é longo: os resultados devem surgir dentro de um ano.

Até lá, em cada encontro, uma equipe médica fica responsável por apresentar um determinado tema. Logo após, a discussão é aberta aos demais participantes que, embasados em informações científicas, podem ou não aprovar o trabalho. Se for o caso, uma nova reunião é marcada.

Mas, se o assunto discutido passar pelo crivo dos profissionais, o protocolo é enviado às sociedades científicas do Estado, como a Sociedade Espírito-Santense de Pediatria, que ficarão responsáveis por validar o documento.

Veja as instituições que fazem parte do projeto:

- Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba);
- Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG);
- Hospital Dório Silva (HDS);
- Utin Neocare;
- Utin do Centro Integrado de Atenção à Saúde (Cias);
- Clínica Perinatal do Hospital Vitória Apart;
- UTI da Criança;
- Utin da Maternidade Santa Paula;
- Utin do Hospital Meridional;
- Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam);
- Utin do Hospital Vila Velha;
- Utin do Hospital Santa Mônica;
- Utin da Santa Casa de Misericórdia de Vitória;
- Utin da Maternidade Pró-Matre;
- Utin do Hospital Metropolitano.

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