18/06/2007 12h27 - Atualizado em 23/09/2015 09h54

Vacinação contra a Poliomielite continua nos Postos de Saúde

No Dia “D” da Campanha Nacional contra a paralisia infantil, que começou no sábado (16), foram vacinadas no Estado 188.950 crianças, que correspondem a 62,55% do total de 302.083 crianças em todo o Espírito Santo.

Esses números foram computados até as 17 horas de sábado, mas os postos de saúde continuam a aplicar a vacina em crianças de até cinco anos. Esta é a primeira etapa de vacinação e a segunda será realizada no dia 25 de agosto.

A Campanha foi aberta às 8 horas pelo secretário Estadual de Saúde, Anselmo Tose, e pelo secretário de Saúde de Vitória, Luiz Carlos Reblin. Ambos estiveram na Unidade de Saúde do bairro Santa Marta, onde as crianças eram recepcionadas por banda de música, palhaço e brincadeiras como pula-pula, além de carrinhos de pipoca e algodão doce.

Durante a vacinação do Dia “D”, 2.600 postos, entre fixos e volantes, estiveram atendendo as crianças. Porém, os pais podem levar as crianças que ainda não tomaram a primeira dose diretamente nas Unidades de Saúde dos municípios. É muito importante que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que, além da vacina contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que possam estar em atraso.

No Brasil, a estimativa é vacinar 17.236.233 crianças. O Espírito Santo tem superado a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar no mínimo 95% desta população.

Entre os 78 municípios capixabas, Santa Leopoldina e Pedro Canário ultrapassaram o percentual de 100% e São Domingos do Norte atingiu 96.28%.

Dos municípios da Grande Vitória, Vila Velha aparece em primeiro na cobertura da vacinação, com 72,7%; seguido de Cariacica, com percentual de 67,11%; Vitória, com cerca de 60%; Serra, que atingiu 57,37%; Viana, que chegou a 37,42% e Guarapari, com apenas 39,98%. O município que teve o menor índice é Colatina, com índice de vacinação de 33,24%.

O Brasil realiza duas campanhas anuais desde 1980. Graças a este esforço nacional não se registram casos de paralisia infantil no Brasil desde 1989. Em 1994, o País recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.

A vacinação deve ser evitada ou adiada nos seguintes casos:

1. Crianças portadoras de infecções agudas com febre (acima de 38ºC), diarréia e/ou vômito. Assim que a criança melhorar, deve ser levada ao posto de vacinação;

2. Crianças que tenham hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, por exemplo, estreptomicina ou eritromicina;

3. Crianças que no passado tenham mostrado qualquer reação anormal a esta vacina;

4. Crianças imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita

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