19/05/2010 11h57 - Atualizado em 23/09/2015 13h27

Vacinação contra gripe comum termina nesta sexta (21), mas 99 mil idosos ainda não se vacinaram

Termina nesta sexta-feira (21), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe Sazonal ou gripe comum, voltada para idosos (pessoas com 60 anos de idade ou mais). Para que a meta de imunizar 80% do público-alvo seja alcançada aqui no Espírito Santo, 99.565 idosos devem comparecer aos postos de saúde.

Isso significa que a Campanha já imunizou, por aqui, mais de 50% das pessoas com 60 anos ou mais, restando pouco menos de 30%. Em números absolutos, a meta é vacinar 271.950 dos 339.936 idosos capixabas.

Embora muitos deixem para receber a vacina de última hora, a coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande Koehler espera que a meta seja alcançada por aqui e convoca os idosos capixabas a receberem a vacina.

Segundo a coordenadora, as vacinas são um dos meios mais eficazes de se prevenir contra a gripe e suas complicações, além de apresentar um impacto indireto na diminuição das internações hospitalares, da mortalidade evitável e dos gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Reações

É comum as pessoas reclamarem que, depois de tomar a vacina, ficam gripadas. Mas a coordenadora esclarece que há um mito em torno dessa ideia equivocada. A vacina é produzida por vírus mortos, fragmentados (inativados), que não se multiplicam no organismo e, portanto, não são capazes de provocar a doença.

Todos os tipos de vacina, apesar de serem benéficas para o organismo, não deixam de ser um agente invasor. O corpo reage como mecanismo de defesa. É nesse momento que a pessoa pode apresentar algum tipo de reação. Mas essas reações depois da vacinação não podem ser consideradas nem mesmo um resfriado.

As mais comuns são: leve mal-estar, inchaço local, febre baixa e dor no corpo, quase sempre leves e passageiras. Febre e dores no corpo poderão surgir nas primeiras 48 horas, que desaparecem em média após 72 horas. De acordo com Koehler, é fundamental lembrar que os incômodos da vacinação compensam os riscos de se adquirir a doença e suas complicações.

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