22/08/2008 15h28 - Atualizado em
23/09/2015 13h21
Vacinação contra rubéola: Estado ultrapassa meta mas imunização de homens ainda é baixa
Embora o Estado tenha ultrapassado em cinco pontos percentuais uma das metas preconizadas, para até este sábado (23), pelo Ministério da Saúde (MS), que é de imunizar contra a rubéola, 50% da população entre 20 e 39, a quantidade de homens vacinados ainda deixa a desejar. Até esta sexta-feira (22), o número de mulheres imunizadas é de 60%, enquanto que entre os homens, esse índice cai para 50%.
Trata-se de uma tendência nacional que, segundo o coordenador do Núcleo de Doenças Exantemáticas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ronaldo Martins, está relacionada a vários fatores. O principal deles é a falta de cuidado do sexo masculino com a própria saúde, justamente o contrário do que é percebido entre as mulheres.
O médico alerta que nas epidemias da doença ocorridas, o índice de homens atingidos pela moléstia girou em torno de 70%. “A população masculina é a mais suscetível e a mais arredia. Os homens não vão se vacinar por uma questão cultural, acontece no País inteiro”, diz Ronaldo Martins.
Esse é justamente o grande perigo, pois, de acordo com Ronaldo Martins, a rubéola pode não causar muitos transtornos à saúde ou até mesmo ser assintomática, em alguns casos, mas a circulação do vírus aumenta o risco de uma gestante ser acometida.
Evitar que a enfermidade entre em contato com as grávidas é o principal objetivo da campanha de vacinação, pois quando a contaminação ocorre durante a gravidez, a rubéola pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e mal-formação congênita (cataratas, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita, microcefalia com retardo mental).
Portanto, é importante que todos os capixabas na faixa etária de 20 a 39 anos de idade, sobretudo os homens, compareçam às unidades de saúde municipais ou aos postos volantes estabelecidos pelas prefeituras para receberem a vacina. Essa é a maior campanha de vacinação do mundo e a intenção é eliminar o vírus da rubéola no Brasil.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Trata-se de uma tendência nacional que, segundo o coordenador do Núcleo de Doenças Exantemáticas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ronaldo Martins, está relacionada a vários fatores. O principal deles é a falta de cuidado do sexo masculino com a própria saúde, justamente o contrário do que é percebido entre as mulheres.
O médico alerta que nas epidemias da doença ocorridas, o índice de homens atingidos pela moléstia girou em torno de 70%. “A população masculina é a mais suscetível e a mais arredia. Os homens não vão se vacinar por uma questão cultural, acontece no País inteiro”, diz Ronaldo Martins.
Esse é justamente o grande perigo, pois, de acordo com Ronaldo Martins, a rubéola pode não causar muitos transtornos à saúde ou até mesmo ser assintomática, em alguns casos, mas a circulação do vírus aumenta o risco de uma gestante ser acometida.
Evitar que a enfermidade entre em contato com as grávidas é o principal objetivo da campanha de vacinação, pois quando a contaminação ocorre durante a gravidez, a rubéola pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e mal-formação congênita (cataratas, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita, microcefalia com retardo mental).
Portanto, é importante que todos os capixabas na faixa etária de 20 a 39 anos de idade, sobretudo os homens, compareçam às unidades de saúde municipais ou aos postos volantes estabelecidos pelas prefeituras para receberem a vacina. Essa é a maior campanha de vacinação do mundo e a intenção é eliminar o vírus da rubéola no Brasil.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
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