16/12/2014 13h25 - Atualizado em 23/09/2015 13h42

Vacinação: Espírito Santo alcança meta, mas ação continua em alguns municípios

O Espírito Santo vacinou 220.880 crianças contra poliomielite e 194.333 contra sarampo até o dia 12 de dezembro, quando foi encerrada a campanha nacional de imunização contra essas duas doenças. Com esses números, o Estado ultrapassou a meta proposta pelo Ministério da Saúde de vacinar 95% do público-alvo, permanecendo acima da média nacional.

O percentual de imunização contra pólio no Espírito Santo atingiu 97,01%, enquanto a média nos demais estados ficou em 89,47%. Já a quantidade de pequenos imunizados contra o sarampo foi de 96,56% do público-alvo, ao passo que a média nacional foi de 82,83%.

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Danielle Grillo, apesar de o Estado ter ultrapassado a meta proposta pelo Ministério da Saúde, alguns municípios capixabas não alcançaram a cobertura vacinal desejada.

De acordo com Danielle, o Programa Nacional de Imunizações recomendou a prorrogação da vacinação até o dia 31 de dezembro nos municípios que ainda não atingiram a meta de 95% em uma ou ambas as campanhas de vacinação.

“Os pais e responsáveis pelas crianças que ainda não foram imunizadas contra pólio e sarampo devem se informar na unidade de saúde do seu bairro sobre a possibilidade de seus pequenos ainda serem vacinados”, orienta a coordenadora.

Pólio

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus. Ele acomete, em geral, os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a sequelas paralíticas irreversíveis.

O último caso de poliomielite no Espírito Santo foi registrado em 1987 e no Brasil em 1989. Apesar de a doença estar eliminada do território brasileiro, as campanhas de vacinação continuam para que seja mantida uma barreira contra a paralisia infantil, presente atualmente em outros 10 países: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria, Etiópia e Israel.

As doses da vacina contra paralisia infantil são ministradas aos dois, quatro, seis e 15 meses de vida, além dos quatro anos de idade. Mas durante a campanha de imunização todas as crianças são contempladas, independentemente se já receberam e de quando receberam outra dose.

Sarampo

O sarampo é causado por vírus, transmitido de pessoa a pessoa por meio de secreções ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas são febre alta (com início em até 12 dias a partir da exposição ao vírus e com duração máxima de sete dias), erupções vermelhas na pele, coriza, tosse, olhos vermelhos e lacrimejantes, conjuntivite e pequenas manchas brancas no interior da bochecha.

A ocorrência do sarampo fora do país, sobretudo na África, Ásia e Oceania, acabou acarretando em surtos nos estados de Pernambuco e Ceará em decorrência do trânsito de pessoas. Esse fato ameaça o certificado de eliminação do sarampo conquistado pelo Brasil.

A campanha de vacinação contra o sarampo visa crianças de 12 meses a menores de cinco anos. As crianças já contempladas com uma dessas doses de rotina em um período menor de 30 dias não precisam receber a dose prevista pela campanha.

Alergia

Conforme orientação do Ministério da Saúde em 18 de novembro, as crianças com alergia a leite de vaca não devem tomar a vacina contra sarampo do laboratório Serum Institute of India.

Segundo o ministério, as vacinas produzidas por esse laboratório – um dos três que produzem as vacinas da campanha – contêm lactoalbumina em sua composição, e a substância não deve ser administrada em pessoas com esse tipo de alergia.

A imunização dessas crianças será feita em uma data ainda a ser definida pelo Ministério da Saúde.

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