14/12/2011 08h26 - Atualizado em
23/09/2015 13h32
Verão e chuva aumentam risco de acidentes com animais peçonhentos

Na estação mais quente do ano é comum haver crescimento de acidentes com animais peçonhentos. Esta é a época do ano que eles saem em busca de comida e para se acasalar. Entretanto, o problema pode ser agravado com o excesso de chuva, também característica do verão. As enchentes expulsam estes bichos de seus locais de origem (como tocas), aumentando as chances de ocorrências. Para evitar esta situação, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção para alguns cuidados.
Segundo a coordenadora do Centro de Atendimento Toxicológico da Sesa (Toxcen), Sony Itho, não há como quantificar os acidentes, mas o fato é perceptível, sobretudo quando se trata de escorpiões e cobras. “Há uns cinco anos os acidentes com escorpiões superam os de cobras. Os escorpiões estão se urbanizando. As cidades estão crescendo para áreas periféricas e invadindo o habitat natural deles. Além disso, onde a oferta de alimentos em lixos é maior, há maior proliferação desses animais”, ressalta.
As ocorrências com cobras também são frequentes, embora aconteçam em sua maioria no campo. São conhecidos como acidentes ocupacionais, que atingem geralmente trabalhadores agrícolas, entre outros, aqueles que fazem a colheita de café, muito cultivado no Espírito Santo. Notificações envolvendo aranhas, abelhas e lagartas são a minoria dos casos. As águas-vivas, apesar de mais comuns no verão, também são pouco representativas.
De acordo com Sony Itho, os adultos são os mais acometidos. A gravidade está relacionada à idade (crianças ou idosos acima de 60 anos) e ao tempo de socorro. Em situações como essas ou até mesmo de dúvidas, profissionais ou pessoas comuns podem ligar para o Toxcen, por meio do telefone 0800 283 9904. A chamada é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia.
Cuidados
Para evitar ocorrências com animais peçonhentos é necessário adotar alguns cuidados, como se proteger com luvas e botas – vale tanto para trabalhadores rurais quanto urbanos. Nas residências, deve-se manter limpo o ambiente interno e externo, vedar frestas e buracos nas paredes, assoalhos, forros e rodapés, instalar telas em portas, janelas e ralos, além de olhar com atenção os calçados antes de vesti-los.
Se a pessoa for mordida ou picada por algum animal, é preciso buscar imediatamente um serviço médico. O ideal é que o bicho seja capturado, mas sem se expor ao perigo. Deve-se evitar usar garrote (torniquete ou faixa utilizados para interromper a circulação de um membro ou parte dele para conter hemorragia), passar substâncias no local atingido e ingestão de bebidas alcoólicas.
Animais peçonhentos x venenosos
Os animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e possuem órgãos especializados para injetar esse veneno. Os animais venenosos também produzem veneno, mas não possuem meio para injetá-lo. Neste caso, o envenenamento acontece por contato (caranguejeira) ou ingestão (peixe baiacu).
Mais Cuidados
- Evite andar descalço. Atenção redobrada em matas, capinzais, pomares com muitas árvores, margens de rios e lagos. Em regiões rurais, use botas de cano alto;
- Impeça animais com hábitos noturnos de entrar em sua casa, vedando as soleiras das portas quando escurecer;
- Evite colocar a mão desprotegida em buracos, cupinzeiros ou revirar montes de lenhas;
- Use telas em ralos do chão, pias e tanques;
- Sacuda e examine calçados antes de usar;
- Limpe constantemente ralos de banheiros e cozinhas;
- Crie aves domésticas como patos, marrecos e galinhas, que são predadores naturais;
- Combata a proliferação de insetos, evitando o aparecimento de aranhas e ratos e, consequentemente, cobras;
- Afaste camas e berços da parede. Evite que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão;
- Não pendure roupa nas paredes e examine principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir;
- Mantenha sempre limpa a área ao redor da casa, evitando o acúmulo de madeira, tijolos ou pedras.
Informações à Imprensa:
Informações à imprensa
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Fabricio Fernandes/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Segundo a coordenadora do Centro de Atendimento Toxicológico da Sesa (Toxcen), Sony Itho, não há como quantificar os acidentes, mas o fato é perceptível, sobretudo quando se trata de escorpiões e cobras. “Há uns cinco anos os acidentes com escorpiões superam os de cobras. Os escorpiões estão se urbanizando. As cidades estão crescendo para áreas periféricas e invadindo o habitat natural deles. Além disso, onde a oferta de alimentos em lixos é maior, há maior proliferação desses animais”, ressalta.
As ocorrências com cobras também são frequentes, embora aconteçam em sua maioria no campo. São conhecidos como acidentes ocupacionais, que atingem geralmente trabalhadores agrícolas, entre outros, aqueles que fazem a colheita de café, muito cultivado no Espírito Santo. Notificações envolvendo aranhas, abelhas e lagartas são a minoria dos casos. As águas-vivas, apesar de mais comuns no verão, também são pouco representativas.
De acordo com Sony Itho, os adultos são os mais acometidos. A gravidade está relacionada à idade (crianças ou idosos acima de 60 anos) e ao tempo de socorro. Em situações como essas ou até mesmo de dúvidas, profissionais ou pessoas comuns podem ligar para o Toxcen, por meio do telefone 0800 283 9904. A chamada é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia.
Cuidados
Para evitar ocorrências com animais peçonhentos é necessário adotar alguns cuidados, como se proteger com luvas e botas – vale tanto para trabalhadores rurais quanto urbanos. Nas residências, deve-se manter limpo o ambiente interno e externo, vedar frestas e buracos nas paredes, assoalhos, forros e rodapés, instalar telas em portas, janelas e ralos, além de olhar com atenção os calçados antes de vesti-los.
Se a pessoa for mordida ou picada por algum animal, é preciso buscar imediatamente um serviço médico. O ideal é que o bicho seja capturado, mas sem se expor ao perigo. Deve-se evitar usar garrote (torniquete ou faixa utilizados para interromper a circulação de um membro ou parte dele para conter hemorragia), passar substâncias no local atingido e ingestão de bebidas alcoólicas.
Animais peçonhentos x venenosos
Os animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e possuem órgãos especializados para injetar esse veneno. Os animais venenosos também produzem veneno, mas não possuem meio para injetá-lo. Neste caso, o envenenamento acontece por contato (caranguejeira) ou ingestão (peixe baiacu).
Mais Cuidados
- Evite andar descalço. Atenção redobrada em matas, capinzais, pomares com muitas árvores, margens de rios e lagos. Em regiões rurais, use botas de cano alto;
- Impeça animais com hábitos noturnos de entrar em sua casa, vedando as soleiras das portas quando escurecer;
- Evite colocar a mão desprotegida em buracos, cupinzeiros ou revirar montes de lenhas;
- Use telas em ralos do chão, pias e tanques;
- Sacuda e examine calçados antes de usar;
- Limpe constantemente ralos de banheiros e cozinhas;
- Crie aves domésticas como patos, marrecos e galinhas, que são predadores naturais;
- Combata a proliferação de insetos, evitando o aparecimento de aranhas e ratos e, consequentemente, cobras;
- Afaste camas e berços da parede. Evite que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão;
- Não pendure roupa nas paredes e examine principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir;
- Mantenha sempre limpa a área ao redor da casa, evitando o acúmulo de madeira, tijolos ou pedras.
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Texto: Marcos Bonn
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