05/01/2015 11h57 - Atualizado em
23/09/2015 13h42
Verão: saiba escolher o que comer e evitar doenças transmitidas por alimentos

Com a chegada do verão é importante saber escolher o que comer. As altas temperaturas são favoráveis à proliferação de micro-organismos responsáveis pelas doenças transmitidas por alimento. Quem frequenta praias ou tem costume de comer fora de casa deve redobrar os cuidados.
Embora muitas vezes não aparentem, os alimentos podem estar estragados ou contaminados e causar febre, diarreia, vômito e desidratação. Por isso, a dica é observar as condições em que se encontram e sua manipulação, afirma a nutricionista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Aline Salvador.
Na praia os riscos são maiores, pois o forte calor faz com que o alimento estrague com mais facilidade. Segundo a nutricionista, nesse caso é preferível levar comida de casa ou dar preferência a alimentos como água de coco, milho verde cozido e picolé de frutas.
Espetinhos, salgados fritos, mariscos, churrasquinhos, queijos e sanduíches devem ser evitados, alerta a profissional. Mesmo que estejam mantidos dentro de caixas térmicas, não há garantia do tempo de armazenamento e nem de como foi preparado.
Dicas
Ao comer fora, é importante observar as condições de limpeza do local e da pessoa que manipula o alimento - se ela usa avental, touca, luvas, se está com os cabelos presos e, no caso de homem com barba, se usa máscara de proteção. Acessórios como anéis e pulseiras são desaconselháveis, pois podem ser fonte de contaminação.
Fique atento para os hábitos do manipulador: se ele toca no celular, cabelo, nariz ou em dinheiro enquanto manuseia a comida. “Além disso, é imprescindível reparar as condições em que o alimento se encontra, se está devidamente protegido - com tampa ou papel filme, por exemplo, se está exposto à poeira, ou em local onde circulam animais”, ressalta a nutricionista.
Veja mais orientações abaixo:
- Alimentos como salpicão, sanduíche natural e torta salgada deterioram-se facilmente. O ideal é consumi-los apenas se estiverem armazenados sob refrigeração; mas, se as condições de higiene do estabelecimento não forem confiáveis, melhor evitá-los;
- Alimentos que levam carne, ovos, molhos, leite e derivados são mais sujeitos à rápida multiplicação microbiana. Devem ser armazenados sob temperatura controlada – em balcões aquecidos, em equipamentos refrigerados ou em caixas térmicas, em alguns casos. Evite consumi-los se estiverem à temperatura ambiente;
- Em restaurantes, em especial os que vendem comida a quilo, a comida deve ser exposta corretamente: alimentos quentes, no balcão quente, e saladas em balcão frio. Evite se servir com alimentos que estejam à temperatura ambiente. O tempo de exposição também deve ser verificado;
- Os consumidores devem observar se os estabelecimentos possuem licença sanitária concedida pela secretaria municipal de saúde. Se o documento não estiver em algum lugar visível é importante questionar.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Embora muitas vezes não aparentem, os alimentos podem estar estragados ou contaminados e causar febre, diarreia, vômito e desidratação. Por isso, a dica é observar as condições em que se encontram e sua manipulação, afirma a nutricionista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Aline Salvador.
Na praia os riscos são maiores, pois o forte calor faz com que o alimento estrague com mais facilidade. Segundo a nutricionista, nesse caso é preferível levar comida de casa ou dar preferência a alimentos como água de coco, milho verde cozido e picolé de frutas.
Espetinhos, salgados fritos, mariscos, churrasquinhos, queijos e sanduíches devem ser evitados, alerta a profissional. Mesmo que estejam mantidos dentro de caixas térmicas, não há garantia do tempo de armazenamento e nem de como foi preparado.
Dicas
Ao comer fora, é importante observar as condições de limpeza do local e da pessoa que manipula o alimento - se ela usa avental, touca, luvas, se está com os cabelos presos e, no caso de homem com barba, se usa máscara de proteção. Acessórios como anéis e pulseiras são desaconselháveis, pois podem ser fonte de contaminação.
Fique atento para os hábitos do manipulador: se ele toca no celular, cabelo, nariz ou em dinheiro enquanto manuseia a comida. “Além disso, é imprescindível reparar as condições em que o alimento se encontra, se está devidamente protegido - com tampa ou papel filme, por exemplo, se está exposto à poeira, ou em local onde circulam animais”, ressalta a nutricionista.
Veja mais orientações abaixo:
- Alimentos como salpicão, sanduíche natural e torta salgada deterioram-se facilmente. O ideal é consumi-los apenas se estiverem armazenados sob refrigeração; mas, se as condições de higiene do estabelecimento não forem confiáveis, melhor evitá-los;
- Alimentos que levam carne, ovos, molhos, leite e derivados são mais sujeitos à rápida multiplicação microbiana. Devem ser armazenados sob temperatura controlada – em balcões aquecidos, em equipamentos refrigerados ou em caixas térmicas, em alguns casos. Evite consumi-los se estiverem à temperatura ambiente;
- Em restaurantes, em especial os que vendem comida a quilo, a comida deve ser exposta corretamente: alimentos quentes, no balcão quente, e saladas em balcão frio. Evite se servir com alimentos que estejam à temperatura ambiente. O tempo de exposição também deve ser verificado;
- Os consumidores devem observar se os estabelecimentos possuem licença sanitária concedida pela secretaria municipal de saúde. Se o documento não estiver em algum lugar visível é importante questionar.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
asscom@saude.es.gov.br