20/02/2014 11h35 - Atualizado em
23/09/2015 13h40
Verão: Transpiração em excesso pode favorecer surgimento de pedra nos rins
O famoso calor do verão brasileiro, que faz todos suarem e transpirarem acima da média habitual, pode contribuir para o surgimento de pedras nos rins se não houver hidratação correta. Por isso, ficar atento à quantidade de água ingerida nesses dias mais quentes é uma das dicas para evitar esse problema.
Embora não exista estudo que aponte essa variação sazonal, é possível fazer uma relação entre a falta de água no organismo e os cálculos renais. “O problema do verão é que as pessoas se desidratam mais, por causa do suor e transpiração, aumentando esse risco”, alerta o nefrologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Celestino Júnior Bussinguer Pereira.
“Após os 25 anos de idade, 99% dos casos de litíase renal ocorrem por falta de água no organismo, ou seja, a pessoa não está se hidratando corretamente. Naturalmente, perdemos por dia de 700 ml a 1 litro de água por meio da transpiração e do suor, esse número pode ser maior no verão”, ressalta o médico.
Portanto, ter uma hidratação que reponha essa perda é essencial. Segundo o especialista, é difícil dar um número exato da quantidade ideal de água que deve ser ingerida. O recomentado é beber ao menos três litros na estação mais quente do ano.
Entretanto, esse número pode variar. “Um trabalhador braçal deve beber mais do que alguém que trabalha num escritório com ar-condicionado, por exemplo. Por isso, o melhor indicativo é perceber a cor da urina, quanto mais clara, mais bem hidratado está o organismo”, ressalta Celestino.
A desidratação é apenas uma das causas dos cálculos renais. Outros fatores que podem desencadeá-los são alimentação inadequada, com excesso de sódio (sal), baseada no consumo de carnes vermelhas, embutidos, conservas e refrigerantes.
Por isso, além de beber bastante água, a pessoa deve ter uma alimentação balanceada, com frutas e verduras e evitar o sedentarismo também. “Um aspecto que vale a pena frisar é que pedra nos rins é um problema que está aumentando. É uma doença do mundo desenvolvido ligado à vida sedentária e alimentação desequilibrada”, completa Celestino.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Embora não exista estudo que aponte essa variação sazonal, é possível fazer uma relação entre a falta de água no organismo e os cálculos renais. “O problema do verão é que as pessoas se desidratam mais, por causa do suor e transpiração, aumentando esse risco”, alerta o nefrologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Celestino Júnior Bussinguer Pereira.
“Após os 25 anos de idade, 99% dos casos de litíase renal ocorrem por falta de água no organismo, ou seja, a pessoa não está se hidratando corretamente. Naturalmente, perdemos por dia de 700 ml a 1 litro de água por meio da transpiração e do suor, esse número pode ser maior no verão”, ressalta o médico.
Portanto, ter uma hidratação que reponha essa perda é essencial. Segundo o especialista, é difícil dar um número exato da quantidade ideal de água que deve ser ingerida. O recomentado é beber ao menos três litros na estação mais quente do ano.
Entretanto, esse número pode variar. “Um trabalhador braçal deve beber mais do que alguém que trabalha num escritório com ar-condicionado, por exemplo. Por isso, o melhor indicativo é perceber a cor da urina, quanto mais clara, mais bem hidratado está o organismo”, ressalta Celestino.
A desidratação é apenas uma das causas dos cálculos renais. Outros fatores que podem desencadeá-los são alimentação inadequada, com excesso de sódio (sal), baseada no consumo de carnes vermelhas, embutidos, conservas e refrigerantes.
Por isso, além de beber bastante água, a pessoa deve ter uma alimentação balanceada, com frutas e verduras e evitar o sedentarismo também. “Um aspecto que vale a pena frisar é que pedra nos rins é um problema que está aumentando. É uma doença do mundo desenvolvido ligado à vida sedentária e alimentação desequilibrada”, completa Celestino.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
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