08/04/2008 11h52 - Atualizado em 23/09/2015 13h20

Vigilância Ambiental da Sesa organiza reunião preparatória para Campanha Anti-Rábica nesta terça (08)

O Núcleo de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realiza, durante a manhã desta terça-feira (08), no auditório do Departamento de Imprensa Oficial (DIO), uma reunião preparatória para a Campanha Estadual de Vacinação Anti-Rábica. Participam do evento técnicos dos 78 municípios capixabas e representantes das quatro Superintendências Regionais de Saúde.

A campanha estadual faz parte da Campanha Nacional de Vacinação Anti-Rábica, que normalmente é realizada em novembro. Segundo Anael Parente, neste ano, a Sesa adiantará as ações para agosto devido a uma outra campanha de imunização que está marcada para novembro.

Por isso, a Coordenação Estadual de Vigilância Ambiental teve a preocupação de reunir, o quanto antes, os profissionais envolvidos no processo. A intenção do encontro é discutir dados essenciais para a campanha, como o planejamento municipal, pactos e metas, distribuição de materiais e vacinas, resultados anteriores e conservação do medicamento.

A Campanha Anti-Rábica é uma ação de vacinação em massa da população de cães e gatos, organizada por meio de uma parceria entre o Estado e os municípios. A meta pactuada para 2008 com o Ministério da Saúde (MS), e que foi incluída no Programa de Profilaxia da Raiva, é que 600 mil animais sejam imunizados.

A Raiva

A raiva é uma zoonose transmitida por mamíferos que tem uma taxa de letalidade de 100%. A doença apresenta dois ciclos principais de contaminação: urbano e silvestre. No ciclo urbano, as principais fontes de contaminação são: o cão e o gato. No Brasil, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre, no entanto, existem outros reservatórios da enfermidade, como o macaco, a raposa e o gato-do-mato.

A transmissão acontece quando o vírus presente na saliva do animal infectado penetra no organismo por meio de arranhões, lambidas e, principalmente, mordidas. Uma vez lá, ele se multiplica e atinge o sistema nervoso central e se dissemina para vários órgãos e glândulas salivares, onde é eliminado na saliva de pessoas ou animais enfermos. Na literatura, existe relato de transmissão entre humanos. Uma vez diagnosticada a moléstia, o tratamento é muito difícil.

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