14/01/2005 14h25 - Atualizado em 23/09/2015 09h32

Vigilância Ambiental descarta risco de epidemia no Estado

Os técnicos da Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde descartam qualquer risco de epidemia no Espírito Santo. Os profissionais, que estão investigando o que motivou a doença misteriosa no distrito de Ibituba, Baixo Guandu, não registraram novos casos na região.

Luiz Cláudio Oliveira da Silva, coordenador estadual da Vigilância Ambiental, informa que as linhas de investigação apontam para dois caminhos. “Os laudos enviados pelo Ministério da Saúde descartam a contaminação pela água, por alimentos ou por pessoas. Em função disso, estamos trabalhando com a hipótese de Febre Maculosa e intoxicação por agrotóxicos”.

“Tivemos três óbitos em Ibituba. Além disso, os oito suspeitos vivos estão sendo monitorados. Nenhum novo caso foi notificado. Portanto, descartamos um risco de epidemia na região”, destaca Luiz Cláudio. Registros de outros pacientes e óbitos em outros municípios não têm nenhuma relação com o que foi encontrado em Baixo Guandu.

Alerta

Os municípios vizinhos a Baixo Guandu serão alertados quanto ao risco de contaminação por Hantavirose ou Febre Maculosa. “Este é um procedimento comum que fazemos para reforçar a cobertura nas áreas vizinhas aos locais onde existem as suspeitas das doenças hemorrágicas. Não temos ocorrências de Hantavirose no Espírito Santo, mas estados vizinhos ao nosso tem. Precisamos garantir que nenhum capixaba seja contaminado”, finaliza Luiz Cláudio.

As pessoas que apresentarem dor-de-cabeça, náusea, febre, vômito, dor abdominal e diarréia devem procurar os postos de saúde municipais. Nos casos mais agravados, o contaminado apresenta dificuldade respiratória e hemorragia. Nestes casos, o ideal é seguir para um hospital. Quanto mais rápido for identificado o problema, melhor para o tratamento.

Caso em Vila Velha

Não existe nenhuma relação entre os casos registrados em Ibituba e a morte de Ricardo Alberty Caliman Ladislau, vitimado por uma doença ainda não diagnosticada. O rapaz, que residia em Vila Velha, não teve contato com os moradores de Baixo Guandu, descartando qualquer relação de proximidade entre as ocorrências.

De acordo com laudos recebidos pela Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Ricardo não foi contaminado por Hantavirose e nem por Leptospirose. A Sesa espera o resultado de outros exames enviados ao Ministério da Saúde para definir a causa da morte do rapaz.

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