13/08/2013 08h34 - Atualizado em
23/09/2015 13h38
Violência doméstica: Estado orienta municípios a ampliar serviços de notificação de casos
Desde o começo do ano, uma equipe técnica do Estado trabalha em conjunto com os municípios para aumentar o número de unidades de saúde que fazem notificações de casos de violência doméstica no Espírito Santo. A iniciativa tem o objetivo de elaborar futuras políticas públicas voltadas para os cuidados dessas vítimas.
Atualmente, 39 municípios capixabas contam com algum serviço de notificação, feita diretamente a um sistema de informação do Ministério da Saúde (MS). Mas a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está promovendo capacitações com a finalidade de ampliar a vigilância sobre essas ocorrências.
“Até 2014, esperamos que os 78 municípios do Estado tenham pelo menos uma unidade de saúde que faça a notificação de pacientes atendidos vítimas de violência doméstica, aumentando para 291 o número total de unidades notificantes”, explica a técnica da Sesa, Edleusa Cupertino.
Capacitações
O Norte capixaba já foi contemplado pelas capacitações neste ano e até novembro as demais regiões serão abrangidas. Nas oficinas, os responsáveis municipais são sensibilizados e orientados para atuarem como multiplicadores no local de origem. Além de implantar uma rede de notificação, a equipe também tem a preocupação de estabelecer uma rede de cuidados.
“Identificamos municípios onde não há notificação e durante as capacitações apresentamos os números apurados no sistema, a legislação (os registros de violência doméstica são obrigatórios desde 2010), os protocolos de atendimento e explicamos que o Ministério da Saúde precisa dos dados para pensar ações de enfrentamento do problema”, diz Edleusa.
Muitas vezes os profissionais fazem o atendimento na unidade de saúde, mas têm dificuldades para reconhecê-los como violência doméstica. “Uma mulher ou uma criança com braço quebrado podem representar sinais desse tipo de violência. É importante investigar mais a fundo alguns casos e encaminhar o paciente para a rede de cuidados (que pode ser a delegacia, o conselho tutelar, o CRAS, entre outros serviços)”, ressalta a técnica.
Violência doméstica
A violência doméstica pode acontecer dentro do lar ou fora dele - desde que envolva pessoas com algum tipo de relacionamento - e abrange outros tipos de violência, como a sexual, física, psicológica, além de situações de negligência. O foco maior das notificações são as mulheres, crianças e idosos, os mais vulneráveis.
No Espírito Santo, de acordo com o Sistema de informação e Agravos de Notificação (Sinan), do MS, foram registradas 835 ocorrências dessa natureza em 2011; 1.561 em 2012 e 834 em 2013 até julho.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Atualmente, 39 municípios capixabas contam com algum serviço de notificação, feita diretamente a um sistema de informação do Ministério da Saúde (MS). Mas a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está promovendo capacitações com a finalidade de ampliar a vigilância sobre essas ocorrências.
“Até 2014, esperamos que os 78 municípios do Estado tenham pelo menos uma unidade de saúde que faça a notificação de pacientes atendidos vítimas de violência doméstica, aumentando para 291 o número total de unidades notificantes”, explica a técnica da Sesa, Edleusa Cupertino.
Capacitações
O Norte capixaba já foi contemplado pelas capacitações neste ano e até novembro as demais regiões serão abrangidas. Nas oficinas, os responsáveis municipais são sensibilizados e orientados para atuarem como multiplicadores no local de origem. Além de implantar uma rede de notificação, a equipe também tem a preocupação de estabelecer uma rede de cuidados.
“Identificamos municípios onde não há notificação e durante as capacitações apresentamos os números apurados no sistema, a legislação (os registros de violência doméstica são obrigatórios desde 2010), os protocolos de atendimento e explicamos que o Ministério da Saúde precisa dos dados para pensar ações de enfrentamento do problema”, diz Edleusa.
Muitas vezes os profissionais fazem o atendimento na unidade de saúde, mas têm dificuldades para reconhecê-los como violência doméstica. “Uma mulher ou uma criança com braço quebrado podem representar sinais desse tipo de violência. É importante investigar mais a fundo alguns casos e encaminhar o paciente para a rede de cuidados (que pode ser a delegacia, o conselho tutelar, o CRAS, entre outros serviços)”, ressalta a técnica.
Violência doméstica
A violência doméstica pode acontecer dentro do lar ou fora dele - desde que envolva pessoas com algum tipo de relacionamento - e abrange outros tipos de violência, como a sexual, física, psicológica, além de situações de negligência. O foco maior das notificações são as mulheres, crianças e idosos, os mais vulneráveis.
No Espírito Santo, de acordo com o Sistema de informação e Agravos de Notificação (Sinan), do MS, foram registradas 835 ocorrências dessa natureza em 2011; 1.561 em 2012 e 834 em 2013 até julho.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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