24/08/2006 06h45 - Atualizado em
23/09/2015 09h38
Zé Gotinha anima campanha de vacinação infantil em Jabour no sábado (26)
A Unidade de Saúde (US) do bairro Jabour, em Vitória, foi escolhida para ser a sede do “Dia D” de mobilização para a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil. As atividades acontecem no sábado (26), com abertura marcada para as 8 horas.
“Todas as crianças menores de cinco anos deverão retornar às unidades de saúde para receber a segunda dose da vacina contra a poliomielite. É importante que os pais saibam que somente a primeira dose não é suficiente”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose.
A equipe da US de Jabour já preparou uma grande festa para a criançada, com direito à participação especial do Zé Gotinha, animação com palhaços, balão, pula-pula e distribuição de pipoca.
“Seu filho quer a segunda dose da sua atenção” é o tema da campanha deste ano. “Os pais e responsáveis precisam dar a importância devida para essa campanha”, alerta a coordenadora Estadual do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martha Casagrande.
Cobertura
Na primeira etapa, realizada em junho, a média nacional não atingiu a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que era vacinar no mínimo 95% da população de 0 até 5 anos. A cobertura nacional ficou em 94,6%, e 15 unidades federadas registraram resultados abaixo do mínimo preconizado.
“Esses números representam um grande risco para a reintrodução do pólio vírus em nosso meio, principalmente pelas características de um país turístico, comercial, hospitaleiro a outras nacionalidades, proporcionando assim, um intenso fluxo receptivo e emissivo de viajantes internacionais”, explica a coordenadora.
No Espírito Santo, a meta prevista pelo Ministério da Saúde vem sendo atingida. Na primeira etapa deste ano, a cobertura foi de 95,75%, sendo vacinadas 287.747 crianças. Em 2005, a cobertura final foi de 99.62%.
O Brasil realiza duas campanhas anuais, desde 1980. “Graças a este esforço nacional não se registram casos de paralisia infantil no País desde 1989. No Espírito Santo, o último caso registrado foi em 1987. Com isso, as pessoas estão ficando menos sensíveis à importância da vacinação. O que não pode ocorrer”, disse Martha.
“Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no mundo e para que não haja a reintrodução dele em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, completou a coordenadora.
Mobilização
No “Dia D”, a mobilização contará com aproximadamente 2.549 postos de vacinação, 300 veículos e aproximadamente três mil pessoas trabalhando. “É muito importante que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que, além da vacina contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que por acaso estiverem em atraso”, lembra a coordenadora Estadual de Imunização.
A meta é vacinar todas as crianças que ainda não completaram 5 anos de idade (do nascimento até 4 anos 11 meses e 29 dias), com a vacina oral contra a poliomielite, mesmo que a criança tenha recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores.
A doença
A poliomielite, ou paralisia infantil como é mais conhecida, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano.
A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a única vacina capaz de viabilizar a erradicação global da poliomielite.
Situação Mundial
Hoje, o número de países com poliomielite endêmica diminuiu para quatro, comparados com os 125 em 1988, quando a iniciativa para a erradicação da poliomielite foi iniciada pela Assembléia Mundial da Saúde.
Os quatro países, atualmente, na lista de pólio são: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. O Egito e o Nigér foram removidos da lista dos países pólio endêmicos em fevereiro de 2006, após a conclusão de um ano sem evidência de transmissão.
A interrupção da transmissão do poliovírus selvagem no Egito, onde os fatores naturais de risco para a transmissão intensa desse vírus têm sido altos, representa o marco principal para a iniciativa da erradicação da poliomielite. Dois extensos países pólio-endêmicos, Índia e Paquistão, registraram um declínio de 50% nos casos de 2004 a 2005, se aproximando da erradicação.
Embora a imunização nesses países, com a Vacina Oral contra a Poliomielite, tenha sido retomada no final de 2004, a disseminação da circulação do poliovírus no Norte da Nigéria permanece a maior ameaça para a erradicação global da doença. O Sul do país estava amplamente livre de poliomielite no final de 2005.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Franciane Barbosa/ Clarissa Scárdua
Tels.: 31372378 / 31372315 / 99698271 / 99432776
asscom@saude.es.gov.br
www.saude.es.gov.br
“Todas as crianças menores de cinco anos deverão retornar às unidades de saúde para receber a segunda dose da vacina contra a poliomielite. É importante que os pais saibam que somente a primeira dose não é suficiente”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose.
A equipe da US de Jabour já preparou uma grande festa para a criançada, com direito à participação especial do Zé Gotinha, animação com palhaços, balão, pula-pula e distribuição de pipoca.
“Seu filho quer a segunda dose da sua atenção” é o tema da campanha deste ano. “Os pais e responsáveis precisam dar a importância devida para essa campanha”, alerta a coordenadora Estadual do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martha Casagrande.
Cobertura
Na primeira etapa, realizada em junho, a média nacional não atingiu a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que era vacinar no mínimo 95% da população de 0 até 5 anos. A cobertura nacional ficou em 94,6%, e 15 unidades federadas registraram resultados abaixo do mínimo preconizado.
“Esses números representam um grande risco para a reintrodução do pólio vírus em nosso meio, principalmente pelas características de um país turístico, comercial, hospitaleiro a outras nacionalidades, proporcionando assim, um intenso fluxo receptivo e emissivo de viajantes internacionais”, explica a coordenadora.
No Espírito Santo, a meta prevista pelo Ministério da Saúde vem sendo atingida. Na primeira etapa deste ano, a cobertura foi de 95,75%, sendo vacinadas 287.747 crianças. Em 2005, a cobertura final foi de 99.62%.
O Brasil realiza duas campanhas anuais, desde 1980. “Graças a este esforço nacional não se registram casos de paralisia infantil no País desde 1989. No Espírito Santo, o último caso registrado foi em 1987. Com isso, as pessoas estão ficando menos sensíveis à importância da vacinação. O que não pode ocorrer”, disse Martha.
“Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no mundo e para que não haja a reintrodução dele em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, completou a coordenadora.
Mobilização
No “Dia D”, a mobilização contará com aproximadamente 2.549 postos de vacinação, 300 veículos e aproximadamente três mil pessoas trabalhando. “É muito importante que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que, além da vacina contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que por acaso estiverem em atraso”, lembra a coordenadora Estadual de Imunização.
A meta é vacinar todas as crianças que ainda não completaram 5 anos de idade (do nascimento até 4 anos 11 meses e 29 dias), com a vacina oral contra a poliomielite, mesmo que a criança tenha recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores.
A doença
A poliomielite, ou paralisia infantil como é mais conhecida, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano.
A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a única vacina capaz de viabilizar a erradicação global da poliomielite.
Situação Mundial
Hoje, o número de países com poliomielite endêmica diminuiu para quatro, comparados com os 125 em 1988, quando a iniciativa para a erradicação da poliomielite foi iniciada pela Assembléia Mundial da Saúde.
Os quatro países, atualmente, na lista de pólio são: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. O Egito e o Nigér foram removidos da lista dos países pólio endêmicos em fevereiro de 2006, após a conclusão de um ano sem evidência de transmissão.
A interrupção da transmissão do poliovírus selvagem no Egito, onde os fatores naturais de risco para a transmissão intensa desse vírus têm sido altos, representa o marco principal para a iniciativa da erradicação da poliomielite. Dois extensos países pólio-endêmicos, Índia e Paquistão, registraram um declínio de 50% nos casos de 2004 a 2005, se aproximando da erradicação.
Embora a imunização nesses países, com a Vacina Oral contra a Poliomielite, tenha sido retomada no final de 2004, a disseminação da circulação do poliovírus no Norte da Nigéria permanece a maior ameaça para a erradicação global da doença. O Sul do país estava amplamente livre de poliomielite no final de 2005.
Informações à Imprensa:
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