29/10/2008 06h20 - Atualizado em
23/09/2015 13h22
Sesa oficializa adesão a sistema de acolhimento por classificação de risco nesta quarta (29)

A implantação de um sistema de acolhimento que organize a porta de entrada dos pontos de atenção da rede de saúde pública do Espírito Santo será um dos assuntos da Oficina de Rede de Atenção à Urgência e Emergência. A adesão ao Protocolo de Manchester será oficializada nesta quarta-feira (29), a partir das 8 horas, durante o evento, que é promovido pelo Núcleo Especial de Normalização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida.
O objetivo da Sesa é que o sistema de classificação de risco, no qual o atendimento aos usuários dos serviços de saúde é priorizado segundo a gravidade de cada caso – e não de acordo com a ordem de chegada – seja utilizado por todos os níveis de atenção à saúde no Estado: desde a unidade básica de saúde até os prontos-socorros e hospitais de urgência e emergência.
Com a adesão do Estado ao Protocolo de Manchester (ou Classificação de Risco, como ficou conhecido no Brasil), a intenção é que a tecnologia comece a ser implantada por aqui a partir da Macrorregião Centro do Espírito Santo.
A proposta do Estado é que, inicialmente, o sistema seja adotado pelas seguintes instituições: Hospital São Lucas (HSL), Hospital Dório Silva (HDS), Hospital Antônio Bezerra de Faria (HABF), Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG) e Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba).
Além destes, a lista abrange outras instituições: Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV); Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam); Hospital Madre Regina Protmann (Santa Teresa), Hospital Padre Máximo (Venda Nova do Imigrante) e Fundação Hospitalar e Assistência Social de Domingos Martins (FHASDOMAR). Entretanto, nada impede que outras unidades façam parte do Protocolo durante sua implantação.
Por isso, foram convidadas duas autoridades no assunto: o presidente do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco do Protocolo de Manchester, Dr. Welfane Cordeiro Júnior, e o coordenador Nacional da Urgência e Emergência, Dr. Cloer Alves.
Protocolo de Manchester
O Protocolo de Manchester ou Manchester Triage System (MTS) é uma tecnologia que acolhe o paciente segundo a gravidade de seu estado de saúde. O MTS foi criado na Inglaterra e implantado pela primeira vez em 1996, no entanto, embora seja relativamente recente, já é validado internacionalmente em países da Europa, na Austrália e Nova Zelândia, por exemplo.
O Espírito Santo será um dos primeiros do Brasil a ter o sistema. Mostra disso foi a implantação de um tipo de classificação de risco (canadense) no Hospital Dório Silva (HDS), em Serra, que, apesar de não ser igual ao Protocolo de Manchester, representa um diferencial no atendimento. A opção pelo MTS, por parte do Estado, está relacionada à eficiência desta tecnologia entre aquelas que trabalham com o mesmo objetivo.
Vantagens e resultados
O MTS representa diversas vantagens para os pacientes, seus familiares e para os profissionais da Saúde, entre elas estão: rápida identificação das urgências e emergências e condições de risco de perder a vida; organização do processo de trabalho no espaço físico do pronto-socorro; diminuição da superlotação; informação a pacientes e familiares sobre a expectativa de atendimento e tempo de espera; e esclarecimento à comunidade sobre a forma de atendimento de urgência e emergência.
Uma vez em funcionamento, espera-se que o Protocolo de Manchester apresente resultados como a diminuição do risco de mortes evitáveis; extinção da triagem desqualificada; redução do tempo de espera; detecção dos casos que se agravam se o atendimento for postergado; diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários; melhoria das relações interpessoais e padronização de dados para estudos e pesquisas para planejamento. O objetivo final é a melhoria da qualidade do atendimento para os usuários.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
O objetivo da Sesa é que o sistema de classificação de risco, no qual o atendimento aos usuários dos serviços de saúde é priorizado segundo a gravidade de cada caso – e não de acordo com a ordem de chegada – seja utilizado por todos os níveis de atenção à saúde no Estado: desde a unidade básica de saúde até os prontos-socorros e hospitais de urgência e emergência.
Com a adesão do Estado ao Protocolo de Manchester (ou Classificação de Risco, como ficou conhecido no Brasil), a intenção é que a tecnologia comece a ser implantada por aqui a partir da Macrorregião Centro do Espírito Santo.
A proposta do Estado é que, inicialmente, o sistema seja adotado pelas seguintes instituições: Hospital São Lucas (HSL), Hospital Dório Silva (HDS), Hospital Antônio Bezerra de Faria (HABF), Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG) e Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba).
Além destes, a lista abrange outras instituições: Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV); Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam); Hospital Madre Regina Protmann (Santa Teresa), Hospital Padre Máximo (Venda Nova do Imigrante) e Fundação Hospitalar e Assistência Social de Domingos Martins (FHASDOMAR). Entretanto, nada impede que outras unidades façam parte do Protocolo durante sua implantação.
Por isso, foram convidadas duas autoridades no assunto: o presidente do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco do Protocolo de Manchester, Dr. Welfane Cordeiro Júnior, e o coordenador Nacional da Urgência e Emergência, Dr. Cloer Alves.
Protocolo de Manchester
O Protocolo de Manchester ou Manchester Triage System (MTS) é uma tecnologia que acolhe o paciente segundo a gravidade de seu estado de saúde. O MTS foi criado na Inglaterra e implantado pela primeira vez em 1996, no entanto, embora seja relativamente recente, já é validado internacionalmente em países da Europa, na Austrália e Nova Zelândia, por exemplo.
O Espírito Santo será um dos primeiros do Brasil a ter o sistema. Mostra disso foi a implantação de um tipo de classificação de risco (canadense) no Hospital Dório Silva (HDS), em Serra, que, apesar de não ser igual ao Protocolo de Manchester, representa um diferencial no atendimento. A opção pelo MTS, por parte do Estado, está relacionada à eficiência desta tecnologia entre aquelas que trabalham com o mesmo objetivo.
Vantagens e resultados
O MTS representa diversas vantagens para os pacientes, seus familiares e para os profissionais da Saúde, entre elas estão: rápida identificação das urgências e emergências e condições de risco de perder a vida; organização do processo de trabalho no espaço físico do pronto-socorro; diminuição da superlotação; informação a pacientes e familiares sobre a expectativa de atendimento e tempo de espera; e esclarecimento à comunidade sobre a forma de atendimento de urgência e emergência.
Uma vez em funcionamento, espera-se que o Protocolo de Manchester apresente resultados como a diminuição do risco de mortes evitáveis; extinção da triagem desqualificada; redução do tempo de espera; detecção dos casos que se agravam se o atendimento for postergado; diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários; melhoria das relações interpessoais e padronização de dados para estudos e pesquisas para planejamento. O objetivo final é a melhoria da qualidade do atendimento para os usuários.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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